No Dia do Goleiro, relembre quem fez história pelo Fluminense na posição
Ao logo dos seus 120 anos, por diversas vezes a escalação do Fluminense começou por um nome que transmitia segurança absoluta à torcida. Com tradição de grandes goleiros que marcaram época, o clube orgulha-se de ter em sua galeria nomes como Marcos Carneiro de Mendonça, o primeiro arqueiro da história da Seleção Brasileira, e Carlos Castilho, um dos maiores ídolos do clube e que dá nome ao CT tricolor. Passando ainda por Batatais, Veludo, Félix, Paulo Victor, Diego Cavalieri e chegando a Fábio, conheça a história de alguns dos principais goleiros que já vestiram verde, branco e grená.
MARCOS CARNEIRO DE MENDONÇA
Um dos grandes personagens da história do Fluminense, Marcos Carneiro de Mendonça representou o clube como goleiro e também como presidente. Como atleta, somou 127 jogos e foi tricampeão carioca em 1917, 1918 e 1919. Titular até 1922, precisou encerrar a carreira devido a uma grave lesão. Porém, fora dos gramados, Marcos seguiu realizando grandes feitos pelo Fluminense. Como dirigente, foi bicampeão carioca em 1940 e 1941. Na presidência, teve importante papel no clube durante a Segunda Guerra Mundial, quando liderou campanha junto aos sócios e conseguiu arrecadar 155 mil cruzeiros para a compra de um monomotor, modelo Fairchild PT-19, para ajudar a Força Expedicionária Brasileira (FEB) em seus treinamentos e participação nos combates. Além da vasta história no Tricolor, Marcos de Mendonça defendeu a Seleção Brasileira por nove anos, tendo conquistado a Copa Roca de 1914 e os Sul-Americanos de 1919 e 1922.
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BATATAIS
Algisto Lorenzato, conhecido como Batatais, chegou a Laranjeiras em 1935, ainda no início da profissionalização do futebol no Brasil. Defendendo o Tricolor por pouco mais de uma década, o goleiro fez parte do elenco dos Anos de Ouro do clube e conquistou diversos títulos, sendo os mais relevantes o tricampeonato carioca de 1936, 1937 e 1938 e o bicampeonato de 1940 e 1941. Na decisão do Carioca de 1941, o arqueiro fez uma de suas atuações inesquecíveis, no que ficou conhecido como “Fla-Flu da Gávea”. Batatais teve sua clavícula deslocada durante a partida e, como substituições não eram permitidas, manteve-se em campo até o fim do confronto, realizando grandes defesas, que garantiram o título ao Tricolor e ficaram marcadas na história.
VELUDO
Caetano da Silva Nascimento, mais conhecido como Veludo, foi cria da base tricolor nos anos 40 e ganhou espaço na equipe devido a convocação de Castilho para a Copa do Mundo de 1950. O goleiro aproveitou as oportunidades, fez grandes partidas e ainda garantiu que o Campeonato Carioca de 1951 fosse para as Laranjeiras. Seu destaque chamou atenção da comissão técnica da seleção e em 1954 o arqueiro foi convocado. Em parceria com Castilho, o goleiro carrega em sua história um fato marcante pela Seleção Brasileira. Apenas uma vez na história do Brasil em Copas do Mundo a Seleção teve dois goleiros convocados do mesmo time, e isso aconteceu em 1954, com Veludo e Castilho, goleiros do Fluminense, representando a Amarelinha na Suíça. Nas eliminatórias desta Copa, o goleiro foi o titular, garantindo a classificação brasileira invicta, sofrendo apenas um gol. Ao todo, Veludo disputou nove jogos pela Seleção e levou apenas três gols.
CASTILHO
Carlos Castilho, considerado por muitos o maior ídolo da história do Fluminense, vestiu a camisa tricolor por 20 anos e é, até hoje, o atleta com maior número de partidas disputadas pelo clube. Apelidado de “São Castilho” pelas defesas milagrosas que fazia, o goleiro também representou a Seleção Brasileira de 1950 até 1962, estando presente nos dois primeiros títulos mundiais do Brasil. Pelo Tricolor, Castilho conquistou três títulos cariocas, dois Torneios Rio-São Paulo e o título mundial na Copa Rio de 1952. Outro momento marcante na história do goleiro ocorreu em 1948, quando uma lesão óssea no dedo mindinho que precisaria ser operada foi identificada. A fim de não desfalcar a equipe em um grande número de jogos enquanto se recuperava, Castilho optou por amputá-lo. Esse sacrifício feito pelo jogador por amor ao clube, além de sua trajetória vitoriosa no Tricolor, eternizaram o goleiro como um dos maiores da história do clube.
FÉLIX
Félix fez parte da Máquina Tricolor, equipe responsável por trazer o primeiro título brasileiro para as Laranjeiras, em 1970. O goleiro chegou ao clube dois anos antes, e já em sua segunda temporada, 1969, conquistou o Campeonato Carioca, o que seria o primeiro de muitos títulos conquistados pelo atleta em seus 10 anos de Fluminense. Em 1970, Félix teve um ano dourado. Além de campeão brasileiro vestindo as três cores, conquistou a Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, mantendo a tradição de goleiros tricolores com a amarelinha. Ao longo de sua passagem histórica pelo clube, o goleiro ainda conquistou mais quatro Cariocas, três Taças Guanabara, além de outros títulos importantes.
PAULO GOULART
O arqueiro chegou ao Fluminense em 1971 para atuar na categoria juvenil e, em 1976, subiu para o time profissional. Considerado o maior pegador de pênaltis da história do clube, Paulo Goulart conquistou o Campeonato Carioca de 1980, 1983 e 1984, além de garantir ao Tricolor seu segundo Campeonato Brasileiro, também em 1984.
PAULO VICTOR
Segundo goleiro que mais vestiu a camisa tricolor, com 365 partidas, Paulo Victor chegou a Laranjeiras em 1981 e fez história no clube até 1988. Membro da segunda Máquina Tricolor, o arqueiro foi tricampeão carioca em 1983, 1984 e 1985 e campeão brasileiro de 1984, além de bicampeão da Taça Guanabara, em 1983 e 1985. Mais uma vez, a boa performance de um goleiro tricolor chamou atenção da Seleção Brasileira e, em 1983, Paulo Victor foi convocado pela primeira vez. O arqueiro chegou a disputar uma Copa do Mundo, em 86, como reserva.
FERNANDO HENRIQUE
Outro cria da base, Fernando Henrique veio compor o time sub-20 para a temporada de 2002. Titular absoluto e campeão carioca sub-20, em 2003, o goleiro começou a ter algumas oportunidades na equipe profissional e conquistou o bicampeonato carioca sub-20. As boas atuações nas chances que teve renderam ao goleiro uma vaga fixa no elenco principal, revezando entre o banco e a titularidade. Em sua passagem, o arqueiro participou da campanha do título carioca de 2005 e do Brasileirão de 2010.
RICARDO BERNA
Contratado em 2005, o goleiro chegou ao clube como terceiro reserva e assim permaneceu até que, na reta final do Brasileirão de 2006, assumiu a titularidade e ajudou a salvar o time do rebaixamento. Desde então, o arqueiro alternou entre o banco de reservas e partidas como titular. Em seus oito anos defendendo a camisa tricolor, Berna esteve presente nas conquistas do título inédito da Copa do Brasil de 2007 e do Campeonato Brasileiro de 2010 e 2012.
DIEGO CAVALIERI
Um dos nomes mais conhecidos da história recente do Tricolor, Diego Cavalieri chegou ao Fluminense em 2011, logo após o time conquistar o Brasileirão de 2010. Em pouco tempo já se estabeleceu como titular e, a partir desse momento, tornou-se essencial para o elenco tricolor da época. Após boa atuação na temporada de 2011, o goleiro fez história no clube com sua participação na campanha vitoriosa do Campeonato Brasileiro de 2012, sendo um dos principais nomes do elenco campeão. O jogador teve grandes atuações com a camisa tricolor e ficou marcado na memória do torcedor não só pelos títulos conquistados, mas também pelos pênaltis defendidos. Além do Brasileirão, conquistou também o Campeonato Carioca de 2012 e a Primeira Liga, em 2016.
FÁBIO
Atual goleiro titular do Tricolor, Fábio chegou, inicialmente, para a temporada de 2022 e, logo em seus primeiros meses vestindo a armadura tricolor, o goleiro ajudou na conquista do Campeonato Carioca. Sua grande atuação nos dois jogos da final do Carioca renderam ao atleta a titularidade absoluta e, no decorrer da temporada, mostrou-se peça fundamental no Time de Guerreiros, tendo seu contrato renovado por mais uma temporada. Já em 2023, Fábio conquistou o bicampeonato carioca pelo Fluminense, dessa vez sendo destaque não apenas nas finais, mas em toda campanha do Tricolor. Além disso, acumulou números expressivos pelas três cores, traçando seu caminho para se consolidar na história do clube.
Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Flu Memória
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