pó de arroz no rosto

109 anos do pó de arroz: a verdadeira história do maior símbolo da torcida tricolor

A história do pó de arroz surgiu no dia 13 de maio de 1914, vinte e seis anos após a assinatura da Lei Áurea, quando o atleta do Fluminense Carlos Alberto, que estava longe de ser o primeiro negro a vestir as cores que traduzem tradição, jogava pela primeira vez contra seu ex-clube, o América.

Ainda no tempo em que atuava no América, Carlos Alberto costumava passar talco no rosto após fazer a barba como forma de aliviar irritações na pele, hábito comum entre os homens da época. Transferido para o Fluminense naquele ano, o jogador manteve a prática até que, na naquela partida, a torcida americana, ressentida com sua saída, proferiu gritos pejorativos de “pó de arroz” contra ele.

Esse fato foi distorcido no decorrer dos anos, gerando mentira que atribui um racismo institucional praticado pelo clube no início do século XX como origem do apelido pó de arroz. Nos dias de hoje, chamamos essas mentiras de fake news.

A verdade é que os torcedores transformaram o ataque numa bandeira, abraçando o pó de arroz como sua maior representação nas arquibancadas.

O que há 109 anos começou como ofensa hoje é tradição e orgulho do Time de Todos.


Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Marina Garcia/FFC e Flu-Memória

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